Conheça Mais Sobre o Curso de Relações Internacionais e as Possibilidades Profissionais Dessa Carreira

Uma breve descrição do que é a carreira de relações internacionais, e o que realmente nós fazemos e estamos aptos a fazer.

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No último dia 26 de setembro se comemorou o dia do profissional de relações internacionais. Alguns contatos de minhas redes sociais vieram me cumprimentar, mas não sabiam bem como se referir ao nome da profissão. Clarificando então: pode-se referir aos que são formados em relações internacionais pelos nomes de analista internacional ou internacionalista.

Mas afinal de contas, o que é essa carreira? O que faz um internacionalista? Se não sabe, então não se preocupe, você não é um ignorante e essa pergunta é mais comum do que você imagina e tudo é devido a vastidão de conteúdos do curso.

Relações Internacionais, curso também chamado de RI ou REL, geralmente é escolhido por alunos com afinidades em outros países e que na escola sempre saiam bem nas matérias geografia e história, conhecia todas as bandeiras e capitais dos países do mundo ou aquele estudante que já falava outra língua ou sempre teve facilidade e/ou curiosidades de aprender outro idioma. Esses são alguns dos perfis gerais  dos que escolheram esse curso como sendo a profissão da vida toda.

E antes de entrar no campo de que se pode fazer após se formar vou falar do que se estuda. Nos anos de universidade para um analista internacional, há um mergulho nas questões interdisciplinares, porque o curso abarca matérias diversas como economia, história, antropologia, política, línguas estrangeiras, administração, comércio exterior, negociação, estatística (essa geralmente odiada pelos alunos), ética, etc. Aí vem a pergunta: Porque estudar isso tudo? Simples: há uma imensa possibilidade de colocação no mercado de trabalho para esse profissional.

Muitos se queixam que têm medo de estudar relações internacionais porque não há empregos, entretanto esse medo é decorrente da ampla gama de possibilidades já que não é como os que estudam engenharia, que certamente serão engenheiros, não condizendo com a realidade já que o MUNDO inteiro lhe oferece empregos e não somente no Brasil há possibilidades.

Agora sim, vamos entrar no que diz respeito ao profissional – O internacionalista, ou analista internacional, pode ser VÁRIAS coisas e lhes faço uma lista de algumas possibilidades: Analista internacional (obviamente) dentro de empresas multinacionais, localizando oportunidades de crescimento ou sendo o elo de comunicação desse empresa com o exterior. Grandes empresas internacionais possuem departamentos de relações internacionais que a conecta com outras empresas, governos, organizações não governamentais, etc.

Entretanto muitas empresas preferem não ter esse departamento, e contratam o serviço de consultoras, e ai entra o consultor internacional, que trabalha com diversas empresas cobrando por projetos, analisando a viabilidade de internacionalização de uma empresa ou da abertura de uma filial de certa empresa e um determinado país. A respeito deste ou destes países alvo, se estuda a economia local, a política do governo, aspectos culturais que podem levar a aceitação de um determinado produto dentre outras variáveis.

Muitos querem entrar para a carreira diplomática e fazer o exame de seleção do Instituto Rio Branco e começar a trabalhar no Ministério das Relações Exteriores. O exame para essa seleção é considerado um dos mais difíceis do Brasil e exige alto nível de inglês, francês e uma terceira língua a escolha do candidato.

Entrar para o setor supranacional, ou seja, a Organização das Nações Unidas e uma de suas várias agências como UNESCO, UNICEF, PNUD é um desejo latente em muitos e de certa forma muito recompensador.

Assembléia Geral das Nações Unidas

Assembléia Geral das Nações Unidas

Outra oportunidade é no chamado “terceiro setor”, que são as Organizações Não Governamentais, que têm crescido e tornando-se cada vez mais importante no cenário internacional. Algumas das mais conhecidas são Oxfam, Save the children, Anistia Internacional, etc.

Uma outra possibilidade que se mistura ao romantismo do correspondente internacional é o jornalismo internacional. Um dos ídolos desse campo a ser ainda mais explorado nas relações internacionais, é o internacionalista / jornalista / professor William Waack.

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E por último, porém não menos importante, é a nobre carreira acadêmica, sendo que todo esse conhecimento adquirido com anos de estudo e experiência internacional e linguística pode ser transmitido os que desejam também ingressar nessa extraordinária carreira onde o mundo é a nossa casa.

Dou boas vindas aos que querem topar esse desafio e entrar no curso de relações internacionais, porém lhes alerto que mais que qualquer outro curso, o conhecimento de línguas estrangeiras é de suma importância para o sucesso de um internacionalista. Comece a estudar um novo idioma ou até mesmo aperfeiçoe os que você já conhece. Faça um TESTE DE NÍVEL e entre em CONTATO conosco em caso de dúvidas.

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