“A Língua do Vinho” – Como Aprender Novas Línguas Pode Lhe Ajudar a se Tornar um Profissional no Ramo de Vinhos

Nos últimos anos cresceu enormemente o número de pessoas no Brasil que descobriram como apreciar um bom vinho. A crescente economia brasileira juntamente com a ascensão social deve aumentar o consumo dos vinhos no país. De acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN) deve haver um crescimento de 20% para o mercado do vinho neste ano de 2013. A expectativa é pelo aumento da comercialização de vinhos finos e vinhos de mesa.

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O Brasil possui ótimos vinhos e grande parte da produção nacional se localiza na capital brasileira do vinho, Bento Gonçalves. Essa cidade vive de vinhos e de tudo o que isto possa significar: Agricultura, indústria, turismo, pesquisa, comércio, história, qualidade e cultura. A população da cidade, já está acostumada com videiras há cinco gerações, e se deu conta de que estava em um lugar de natureza generosa há não mais de uma década.

Muitas famílias na região vivem da produção de vinhos, assim como também cresce o número de pessoas que dedicam suas vidas ao estudo da bebida. Esses profissionais são conhecidos como Enólogo e Sommelier. O enólogo é um profissional com características definidas dentro da indústria. Possui uma tarefa de coordenação, monitoramento, planejamento e execução. Este é responsável pela produção de todos os aspectos do produto final. Muitas vezes, serve também como vendedor e responsável pelo marketing. Já o sommelier faz cartas de vinhos e elabora o plano de manutenção. Também realiza serviços relacionados com degustação, sugestões, rolha. Entretanto a atividade mais importante do sommelier é o emparelhamento, ou seja, harmonizar texturas, aromas e sabores da comida com o vinho.

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Contudo, termos e jargões estrangeiros são comumente usados. Alguns exemplos de termos enológicos em língua estrangeira ou derivados são citados abaixo:

ABOCADO – (do italiano “abbocato”) – doce

CHAMBRER (do francês) deixar o vinho à temperatura ambiente, do recinto onde é servido.

BOUCHONNÉE (frances – bouchon = rolha) – com odor de rolha (defeito) – ver ROLHA

CLARET (inglês) = CLARETE (francês) – termo usado pelos ingleses para se referir aos vinhos tinto de Bordeaux, na França, desde o século 17. Nessa época os tintos franceses eram mais leves, de cor mais clara. Esse termo é usado até hoje pelos ingleses e pode ser encontrado na literatura.

DECANTER (inglês) – decantador; frasco de vidro usado para decantar vinhos que possuem sedimento formado durante o envelhecimento. É também usado para arejar (“respirar”) o vinho antes de servi-lo

FOXADO (do inglês “foxed”) – odor e gosto de pêlo de raposa, típico de uvas americanas, como as da espécie Vitis labrusca

MOUSSEUX (francês) – espumante

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Como se percebe a aprendizagem de línguas como italiano, inglês e francês são de suma importância para os que querem entrar nesse lucrativo e prazeroso mercado. Traçando um paralelo com outras carreiras as quais profissionais buscam especializar-se cada dia mais, por exemplo, engenheiros que aprendem alemão, chefs gourmet aprendem francês e italiano, e assim por diante, uma grande oportunidade para os que já estão nesse segmento ou querem começar em uma nova experiência de trabalho é desenvolver essas capacidades linguísticas que certamente vão abrir um leque de novas oportunidades e descobertas.

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